Em 2 de dezembro, a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido concedeu autorização temporária para a aplicação da vacina COVID-19 da Pfizer e da BioNTech. Entre os dias 8 e 15 de dezembro a primeira dose da vacina foi aplicada a 137.897 pessoas no país.1)Covid vaccine: More than 130,000 vaccinated in UK in first week. BBC News, December 16, 2020 Os Estados Unidos seguiram logo depois, aprovando a vacina da empresa Pfizer em 11 de dezembro e a vacina da Moderna em 18 de dezembro. Nesse ínterim, 14 vacinas diferentes foram aprovadas em vários países.
O ritmo acelerado do desenvolvimento dessas vacinas fez uma série de críticos a levantar suas vozes para se manifestarem. Alguns são veementemente contra qualquer vacinação, outros estão muito preocupados com a velocidade do processo de aprovação, e alguns até assumiram que as vacinas seriam capazes de modificar permanentemente o DNA do corpo humano. Tem surgido fortes discussões, com participantes defendendo suas ideias com toda firmeza em ambos os lados.
Existem algumas preocupações que são muito válidas. Mas como podemos separar os fatos das especulações? E nem todas as vacinas são feitas da mesma forma. A fim de compreender o que está acontecendo, precisamos entender um pouco mais profundo, como as vacinas eram feitas tradicionalmente e quais novas tecnologias foram aplicadas para as vacinas do COVID-19.
Diferentes Tecnologias de Vacinas
Vacinas Inativadas
Essa abordagem consiste em multiplicar o vírus em uma cultura de células e matá-lo posteriormente com calor, radiação ou produtos químicos. O vírus morto por inteiro ou frações dele são então injetados no corpo humano para serem apresentados ao sistema imunológico, que é capaz de criar anticorpos contra o vírus. Uma vez que o vírus morto não se replica e a exposição é limitada, mais de uma dose é necessária para criar o efeito desejado. A eficiência da vacina, muitas vezes diminui ao longo do tempo, e uma vacinação repetida pode ser necessária a cada poucos anos. Esta categoria de vacinas é embora a opção mais segura disponível em relação aos efeitos colaterais e é usada por muitos anos para vacinas contra hepatite, poliomielite, influenza e raiva, entre outras.
As vacinas inativadas para o coronavírus são produzidas na Índia sob a marca Covaxin. No Brasil, Turquia e Indonésia o CoronaVac foi testado e aprovado. Um adjuvante de hidróxido de alumínio é acrescentado para aumentar a resposta imune neste candidato. Ela mostrou nos estudos Brasileiros uma eficácia de 50,38%. Considerando que a OMS sugeriu uma eficácia mínima de 50%, ela ainda sai com um resultado aceitável. Porém um em cada dois vacinados pode ainda desenvolver COVID, somente em uma forma mais leve. Espera-se que isso vá ser suficiente de evitar a superlotação dos hospitais.
Na China foi desenvolvida a vacina BBIBP-CorV, e com uma eficácia de 80% se trata da vacina mais eficiente nessa categoria até o momento. Outra candidata nesta categoria está sendo desenvolvida em Wuhan, China, que foi batizada de WIBP-CorV. Na Rússia, foi desenvolvida a vacina CoviVac.2)COVID-19 vaccine tracker on raps.org Como essa tecnologia é usada por muitos anos no desenvolvimento de vacinas, ela pode ser potencialmente tão segura quanto qualquer outra vacina em uso hoje, em relação de efeitos adversos depois da vacina. Veremos mais tarde por que eles ainda não estão bem seguros quanto sua vacina contra a gripe.
Vacinas de mRNA
As vacinas da Pfizer e Moderna são as duas primeiras candidatas de vacinas a serem aprovadas nos EUA e ambas estão na categoria de vacinas de mRNA. O que isso significa?
Um vírus normalmente usa proteínas spike em sua superfície para se atracar em uma célula humana e liberar uma sequência de RNA mensageiro dentro da célula. Esta sequência de mRNA sequestra a célula humana e dá instruções para replicar o vírus e assim se multiplicar. Esse processo se repete até que o sistema imunológico entra em ação para combater o vírus. Se esse processo demorar muito, o vírus pode deixá-lo bastante doente até que o sistema imunológico esteja finalmente reconhecendo o vírus para combater com eficiência e vencer a batalha.
No caso da vacina de mRNA, uma sequência de RNA é sintetizada em laboratório que instrui a célula humana a produzir apenas as proteínas spike do vírus, que são liberadas na corrente sanguínea. O sistema imunológico fica assim exposto às proteínas spike, portanto, pode criar anticorpos para combater o vírus.
Para evitar que o sistema imunológico ataque o mRNA antes de entrar na célula, ele é encapsulado em uma membrana de gordura, semelhante a uma membrana celular. Isto permite também uma fusão com a membrana celular, liberando assim a substância mRNA para dentro da célula. A vacina imita, portanto, o mecanismo de replicação de um vírus, com a única diferença de que as proteínas resultantes não são capazes de se replicar.
De acordo com os resultados dos testes preliminares, a vacinação da Pfizer mostrou 90% de eficácia para prevenir a infecção em comparação com o placebo, enquanto a vacina Moderna mostrou 94,5% de eficácia.3)Moderna vs. Pfizer COVID 19 Vaccine. Medcram Episode 117 Em comparação com as vacinas da gripe que nunca chegaram a mais de 50% de eficácia, isso é bastante promissor. Mas não há dados estatísticos suficientes disponíveis para determinar a eficiência da vacina em pessoas idosas ou outros grupos vulneráveis.
Os estudos de Fase III dessas duas vacinas realizaram um teste de COVID-19 apenas nos candidatos que desenvolveram sintomas. Ainda não está claro se aqueles que são vacinados são apenas assintomáticos e contribuem para uma infecção assintomática do vírus. “Na pior das hipóteses, você tem pessoas andando por aí se sentindo bem, mas espalhando vírus por toda parte”, diz o virologista Stephen Griffin da Universidade de Leeds, no Reino Unido.4)The UK has approved a COVID vaccine — here’s what scientists now want to know. Nature, December 3, 2020
A vantagem dessa tecnologia é que a vacina pode ser produzida em larga escala dentro do laboratório, enquanto as convencionais dependem da reprodução do vírus em cultura de células, o que pode ser um pouco mais demorado. O problema é que essa tecnologia de vacina está sendo aplicada pela primeira vez em humanos. Semelhante aos alimentos geneticamente modificados, os potenciais efeitos colaterais de longo prazo dessa nova tecnologia ainda não são conhecidos. De acordo com os testes de Fase III, essas vacinas são consideradas seguras, mas os dados de acompanhamento estão disponíveis apenas por algumas semanas do período do estudo. Portanto, sabemos muito pouco sobre as complicações potenciais de longo prazo relacionadas a essa tecnologia. Sabemos, porém, que o código genético do mRNA para a produção da proteína spike precisa passar por várias alterações para funcionar de forma eficiente, e os efeitos colaterais de todas essas alterações ainda não são totalmente conhecidos.5)Seneff S, Nigh G. Worse Than the Disease? Reviewing Some Possible Unintended Consequences of the mRNA Vaccines Against COVID-19. International Journal of Vaccine Theory, Practice, and Research Vol.2 … Continue reading
Em circunstâncias normais, uma estrutura de RNA não influencia de forma alguma o DNA humano e não causará nenhuma modificação genética em seu corpo. No entanto, na presença de retrovírus como o vírus HIV, pode acontecer que uma estrutura de RNA da vacina seja transcrita para o DNA de uma célula. Mas mesmo que isso aconteça, a célula infectada seria modificada para produzir proteínas spike, mas não se replicaria para alterar o DNA de outras células. Uma contaminação do DNA humano de vacinas de mRNA é altamente improvável.
Um problema surge com o fato de que a estrutura do mRNA precisa ser embalada em liponanopartículas. Eles estão associados a uma série de reações alérgicas. Um estudo em ratos também encontrou fortes respostas inflamatórias dessas nanopartículas.6)Ndeupen S. et.al. The mRNA-LNP platform’s lipid nanoparticle component used in preclinical vaccine studies is highly inflammatory. https://doi.org/10.1101/2021.03.04.430128
Esse problema apareceu depois que a vacina Pfizer foi lançada ao público. Nas primeiras 2 semanas de vacinação, já foram notificados 8 casos de choque anafilático. Surge a suspeita de que o composto químico polietilenoglicol pode ser o culpado. Essa substância faz parte da vacina Pfizer bem como da Moderna, e nunca foi aplicada em uma vacina antes. 7)Jop de Vrieze. Suspicions grow that nanoparticles in Pfizer’s COVID-19 vaccine trigger rare allergic reactions. Science Magazine, December 21, 2020COVID-19 Vaccines for People with Allergies. CDC, … Continue reading Um estudo descobriu que a taxa de reações anafiláticas é de 2,47 casos por 10.000 vacinações aplicadas, e igualmente distribuídas entre as vacinas Pfizer e Moderna. Eles também descobriram que 2,1% dos indivíduos relataram reações alérgicas agudas.8)Blumenthal KG, Robinson LB, Camargo CA, et al. Acute Allergic Reactions to mRNA COVID-19 Vaccines. JAMA. 2021;325(15):1562–1565. doi:10.1001/jama.2021.3976
Outro desafio é a distribuição da vacina. A vacina Pfizer deve ser armazenada a -70°C. Depois de descongelado, precisa ser usado em pouco tempo, pois não é muito estável à temperatura ambiente. A vacina Moderna é um pouco mais fácil neste ponto, permitindo o armazenamento a -4°C por um mês.9)Moderna vs. Pfizer COVID 19 Vaccine. Medcram Episode 117
Vacinas de Vetor Viral Recombinante
Nessa tecnologia, um vírus, sendo normalmente um vírus de adenosina, causando o resfriado comum, está sendo geneticamente modificado para perder a capacidade de se replicar em humanos. Em vez dos genes de replicação, uma estrutura de DNA modificada é inserida. O vírus modificado ainda é capaz de atacar uma célula humana e canalizar sua própria estrutura de DNA dentro do núcleo da célula. Semelhante às vacinas de mRNA, o DNA modificado está mandando estruturas de RNA mensageiro ao citoplasma da célula com instruções para produzir as proteínas spike do coronavírus. Isso novamente produz a resposta desejada do sistema imunológico, de modo que os anticorpos são formados e são capazes de proteger contra infecções futuras.
A vacina AZD1222 desenvolvida pela Universidade de Oxford e AstraZeneca é a candidata mais conhecida dessa vacina. É baseado em um vírus de adenosina de chimpanzé modificado, que transporta o DNA para a célula hospedeira.
Segundo os desenvolvedores, o DNA é modificado apenas nas poucas células infectadas, que são usadas para replicar o vírus, e não irá alterar o genoma humano. Mas obviamente faz uso de vírus geneticamente modificados e de uma tecnologia que nunca foi testada em larga escala em humanos. E alguns cientistas não excluem o risco potencial de introdução de DNA exógeno no genoma humano por esta tecnologia.10)C Zhang. et.al. Advances in mRNA Vaccines for Infectious Diseases. Front. Immunol., 27 March 2019 | https://doi.org/10.3389/fimmu.2019.00594 Isso pode significar uma mudança permanente no seu DNA.
Outro problema pode surgir da resposta do sistema imunológico ao próprio vírus vetor. Se o sistema imunológico começar a atacar o vírus vetor, ele será impedido a transmitir sua mensagem às células hospedeiras. Usar o mesmo vetor em ambas as doses de vacina pode limitar a resposta imunológica e, caso o sistema imunológico já tenha sido exposto à cepa do vírus da adenosina antes, pode neutralizar a eficácia da vacina. Usar um vírus vetor com exposição limitada a humanos evita esse problema, mas também traz riscos imprevisíveis. E a exposição a vírus varia muito entre os países, o que significa que a eficiência pode variar muito entre os países.
A vacina foi nos noticiários porque os testes clínicos foram suspensos duas vezes depois que dois participantes enfrentaram efeitos adversos neurológicos durante o teste, algo que apareceu mais tarde na aplicação do mundo real também.11)AstraZeneca’s quick Covid-19 vaccine trial restart splits experts. Clinical Trials. October 12, 2020 Ela é campeão nos efeitos colaterais. Alguns efeitos adversos como dor, sensibilidade, fadiga, febre e dores de cabeça foram relatados pelos participantes em cerca de 60% para cada um desses sintomas no dia após a vacina, embora a maioria dos sintomas subsistiu após um período de 7 dias.12)Pedro M. Folegati et. al. Safety and immunogenicity of the ChAdOx1 nCoV-19 vaccine against SARS-CoV-2: a preliminary report of a phase 1/2, single-blind, randomised controlled trial. The Lancet, … Continue reading As críticas mencionam que o grupo placebo recebeu vacina contra meningite, que é conhecida por seus efeitos colaterais adversos, e mesmo assim as reações adversas da vacina AZD1222 foram bem maiores.13)Heated Vaccine Debate – Kennedy Jr. vs Dershowitz. Youtube, July 23, 2020 Em alguns locais de estudo, os medicamentos antiinflamatórios foram aplicados junto com a vacina, o que não aconteceu nas aplicações da vacina no mundo real.
Mais preocupações surgiram recentemente após a descoberta de que a vacina pode causar, em alguns casos, coágulos sanguíneos e baixa contagem de plaquetas em um período de 2 semanas após a vacinação. A Dinamarca decidiu então suspender a administração da vacina, observando cerca de 1 incidência em 40.000 pessoas vacinadas. Logo depois, Alemanha, Itália, França, Espanha, Noruega, Suécia, Letônia e Holanda entre outros, seguiram com pelo menos uma suspensão temporária.14)Which countries have stopped using AstraZeneca’s COVID vaccine? Aljazeera, 15 Mar 2021
AstraZeneca vaccine: Denmark stops rollout completely. BBC News, April 14, 2021 Um cientista alemão conseguiu identificar o mecanismo de formação dos coágulos sanguíneos. Ele descobriu que o vetor do adenovírus pode causar uma reação das plaquetas, que por sua vez pode desencadear uma reação em cadeia que deixa todo o sistema imunológico fora de controle, muito semelhante a uma doença autoimune. Ele concluiu que essa reação provavelmente também se aplica a outras vacinas de vetores virais.15)Scientists Find How AstraZeneca Vaccine Causes Clots. WebMD, April 22, 2021
Com base nas negociações com a Universidade de Oxford, a produtora da vacina AstraZeneca prometeu abrir mão dos lucros iniciais para fornecer a vacina a um preço perto do custo da produção. E uma vez que a vacina não requer refrigeração cara, é provável que se torne popular em países do terceiro mundo.
Outra candidata nesta categoria é a vacina Sputnik V desenvolvida pela Rússia. Ele supostamente proporciona uma taxa de eficiência de 91% devido ao fato de que um vírus de adenosina diferente é aplicado em cada uma das duas doses como o vírus vetor. A vacina tem seus próprios escândalos. O presidente Vladimir Putin emitiu uma autorização de emergência em agosto, quando foi testado apenas em uma dúzia de pessoas. A vacinação já foi disponibilizada ao público gratuitamente, embora os testes de fase III ainda não tenham sido concluídos. Mas o público reagiu cético, e alguns locais de vacinação tiveram que jogar fora as doses após o descongelamento, uma vez que não compareceram voluntários suficientes para a vacinação. E problemas técnicos estão atrasando o cronograma de produção.16)Coronavirus: Sputnik V vaccine rushed out to wary Russians. BBC News, December 8, 2020
Enquanto isso, o site oficial do Sputnik V está se esforçando para vender a segurança de sua tecnologia.17)Vacinas de adenovirus. Site do Sputnik V Eles afirmam que os medicamentos à base de adenovírus são amplamente usados por mais de 50 anos, mas isso não se aplica ao uso do adenovírus como vetor viral com toda a manipulação genética envolvida. Os primeiros experimentos com vacinas de DNA não foram feitos até 1989.18)The True Story of How mRNA Vaccination was Invented. R. W. Mallone Eles listam uma série de 254 testes clínicos autorizados nos Estados Unidos que foram realizados com um vetor viral do adenovírus. O primeiro foi feito em 1993, tentando tratar a fibrose cística, uma doença respiratória rara causada por genes defeituosos. Nenhum resultado é relatado no banco de dados, levando à suposição de que não foi concluído com êxito. O primeiro estudo maior foi feito em 2004, onde 1.500 participantes receberam uma vacina contra o HIV para serem testados. Eles citam também um medicamento contra o câncer que usa essa tecnologia, sendo usado na China desde 2004 em mais de 30.000 pacientes. Esta foi a primeira vez que essa tecnologia foi aplicada em uma escala maior, embora não fosse em um contexto de vacina.
A vacina Sputnik V foi inicialmente rejeitada pela ANVISA porque houve a possibilidade do Adenovirus se replicar dentro do corpo, e assim causar uma outra infecção viral pela própria vacina.19)URGENTE: Anvisa reprova importação e aplicação da Sputnik V. Terra Brasil Notícias, 26 de Abril 2021 Além disso, foram identificadas falhas no desenvolvimento da vacina, nos estudos conduzidos e na qualidade do produto finalizado. A União Europeia encontrou também vários problemas documentais no seu processo de estudo e produção e rejeitou até agora a aprovação da vacina.20)Rose M. et.al. EXCLUSIVE European efforts to assess Russia’s Sputnik V vaccine stymied by data gaps. Reuters. July 14, 2021.
Outra candidata de vacina chamada EpiVacCorona também foi autorizada por Putin, sem ainda ter entrado nos testes de Fase III. Isso mostra como o orgulho nacional é muitas vezes um motivo para anular as preocupações com a segurança, e isso acontece não apenas na Rússia. Há poucos dados sobre a vacina disponíveis até o momento, mas parece basear-se em estruturas de proteínas produzidas sinteticamente. Mas mesmo sendo autorizado, ainda vai demorar um pouco até que esteja publicamente disponível. Tecnicamente falando, a produção de proteínas sintéticas é mais complexa, então os russos podem acabar com dois candidatos ficando atrasado no cronograma de produção.
Um terceiro candidato a uma vacina de vetor viral é desenvolvido pela Johnson & Johnson e entrou nos testes de Fase III. A empresa já havia desenvolvido uma vacina contra Ebola usando a mesma tecnologia. Um estudo de segurança em 2015 foi temporariamente suspendido após dois eventos adversos neurológicos graves foram relatados, um dos quais foi considerado como possivelmente relacionada à vacinação.21)Andrew J Pollard. et.al. Safety and immunogenicity of a two-dose heterologous Ad26.ZEBOV and MVA-BN-Filo Ebola vaccine regimen in adults in Europe (EBOVAC2): a randomised, observer-blind, … Continue reading Os testes da Astrazeneca obviamente não foram a primeira vez que essas complicações surgiram com as vacinas de vetores virais.
Em 13 de abril, os Estados Unidos interromperam a aplicação da vacina COVID-19 do Johnson & Johnson, após 6 casos de coágulos sanguíneos no cérebro terem sido relatados poucos dias após a aplicação da vacina. Todos os seis casos ocorreram entre mulheres de 18 a 48 anos. Nesta faixa etária, parece surgir uma taxa de cerca de 7 casos por 1 milhão de vacinas aplicadas.22)Cases of Cerebral Venous Sinus Thrombosis with Thrombocytopenia after Receipt of the Johnson & Johnson COVID-19 Vaccine. CDC, April 13, 2021CDC Recommends Use of Johnson & Johnson’s Janssen … Continue reading A UE e a África do Sul seguiram os EUA na pausa do programa, enquanto a Dinamarca decidiu interromper totalmente o seu uso. Eles disseram que seus riscos não superam seus benefícios, declarando, portanto, que existem candidatas de vacinas mais seguras disponíveis.23)Johnson & Johnson vaccine paused over rare blood clots. BBC News, April 13,2021
Denmark ditches J&J COVID-19 shots from vaccination programme. Reuters, May 3, 2021
Parece haver um traço comum entre todas as vacinas de vetor viral, sendo de COVID-19 ou não, com todas elas compartilhando efeitos colaterais semelhantes. Casos de choque anafilático também foram relatados em uma taxa semelhante das vacinas de mRNA. Também existe a possibilidade de o vetor viral sofrer mutação dentro do corpo humano e se tornar infeccioso. Isso é algo que aconteceu com outras vacinas de vetores virais no passado.24)Stöhr K. Impfstoffe gegen COVID-19 – Stand März 2021 Outra preocupação é o uso de células humanas geneticamente modificadas para replicar o vírus da vacina, que obviamente não pode se replicar por conta própria. Isso cria o potencial de contaminação do DNA humano, bem como outros possíveis contaminantes.25)Seneff S, Nigh G. Worse Than the Disease? Reviewing Some Possible Unintended Consequences of the mRNA Vaccines Against COVID-19. International Journal of Vaccine Theory, Practice, and Research Vol.2 … Continue reading Considerando todos os fatos, as vacinas de vetor viral parecem ser as tecnologias mais complicadas e questionáveis aplicadas entre as vacinas COVID-19.
Críticas aos Vacinas
Os dados atuais sugerem que as vacinas Pfizer e Moderna podem dar mais de 90% de proteção contra o vírus. Mas não temos dados estatísticos suficientes para dizer se a proteção é adequada para idosos, etnias negras que são desproporcionalmente afetadas pela pandemia, bem como pessoas com diabetes e outras doenças relacionadas ao estilo de vida. Isso significa que, para os grupos mais vulneráveis, não temos dados estatísticos suficientes para avaliar a eficácia da vacina. Também não sabemos quanto tempo essa imunidade vai durar, já que começamos a aplicá-las a pouco tempo. Mas a Pfizer declarou que a eficácia da vacina já está reduzida após 6 meses e será necessária uma injeção de reforço.26)Pfizer says it’s time for a Covid booster; FDA and CDC say not so fast. CNN, July 9, 2021
Outra preocupação é que a maioria das vacinas está expondo o sistema imunológico apenas às proteínas spike do vírus. Se o vírus sofrer mutação, ele poderá alterar a forma da proteína spike e tornar a maioria das vacinas ineficazes.
No início, os cientistas estavam confiantes de que as mutações não seriam significativas o suficiente para causar qualquer problema. Nesse ínterim, dois terços dos epidemiologistas acreditam que nossas vacinas atuais se tornarão ineficazes dentro de um ano ou menos.27)Two-thirds of epidemiologists warn mutations could render current COVID vaccines ineffective in a year or less. Oxfam International. March 30, 2021 Já se mostrou que a vacina do AstraZeneca é menos eficaz contra a mutação que surgiu em África do Sul, e o país parou a aplicação dessa vacina.28)Jonathan Smith. Can Covid-19 Vaccines Keep up with an Evolving Virus? Labiotech.eu 11/02/2021 Um estudo em Israel sugere que a vacina Pfizer igualmente é menos eficaz contra a mutação sul-africana.29)Kustin T et.al. Evidence for increased breakthrough rates of SARS-CoV-2 variants of concern in BNT162b2 mRNA vaccinated individuals. https://doi.org/10.1101/2021.04.06.21254882 E outras vacinas também mostraram uma eficácia reduzida.30)Will SARS Cov-2 Become Resistant to Current Vaccines – Implications | Penny Moore, PhD, YouTube, March 9, 2021
Nesse ínterim, a variante Delta está se espalhando e, sendo a cepa dominante em Israel, reduziu a eficácia da vacina Pfizer para 64%. O comunicado afirma que a vacina ainda é 93% eficaz na prevenção de hospitalizações.31)Israel sees drop in Pfizer vaccine protection against infections. Reuters, July 6, 2021 Considerando que a variante Delta está se espalhando pelo mundo, já podemos prever que a vacina por si só não será suficiente para suprimir a próxima onda do coronavírus.
E ainda não vimos esse vírus sob pressão seletiva. Quando as vacinas são aplicadas em larga escala, se quaisquer mutações significativas ocorrerem, aqueles que vão ser resistentes a vacinas se espalharão.32)The UK has approved a COVID vaccine — here’s what scientists now want to know. Nature, December 3, 2020 A empresa francesa Osivax, bem como algumas outras empresas, estão explorando novos candidatos de vacinas que terão como alvo mais do que apenas as proteínas spike.33)Jonathan Smith. Can Covid-19 Vaccines Keep up with an Evolving Virus? Labiotech.eu 11/02/2021 Todas as vacinas baseadas em um vírus inativado como um todo serão mais confiáveis também neste aspecto. A Coronavac está incluído nisso, que mostrou por enquanto uma resposta razoavel para as mutações atuais.
Quando um vírus está sofrendo mutação, aumentam as chances de que a potencialização dependente de anticorpos esteja ocorrendo, onde os anticorpos estão ligados ao vírus em uma forma errada que até mesmo aumenta a infecção. Isso é o mesmo mecanismo que ocorre na dengue hemorrágica. Até o momento, esse fenômeno não foi observado com o SARS-Cov2, mas foi observado em vários estudos com o vírus SARS-Cov.34)Wikipedia: COVID-19 vaccineIwasaki A, Yang Y (21 April 2020). “The potential danger of suboptimal antibody responses in COVID-19”. Nature Reviews Immunology. 20 (6): 339–41. … Continue reading Esta reação pode ser mais comum em pessoas idosas e outras classes com uma resposta do sistema imunológico comprometido. Futuras mutações do vírus podem tornar todos as pessoas vacinadas mais vulneráveis a esse fenômeno, especialmente quando injeções de reforço estão envolvidos..
O cientista dinamarquês Geert Vanden Bossche chegou a teorizar que nossas vacinas não são a ferramenta certa para usar no meio de uma pandemia. Ele acha que a resposta imunológica subótima após a primeira dose da vacina dá ao vírus o terreno fértil perfeito para formar mutações enquanto sente a pressão da vacina, mas ainda tendo possibilidade de se replicar. Ele conclui que, semelhante a bactérias resistentes a antibióticos, o vírus formará mutações que também são resistentes a vacinas. Ele escreveu uma carta aberta à OMS para um debate científico sobre as implicações da vacinação em massa durante a pandemia.35)https://www.geertvandenbossche.org/ As críticas admitem que em teoria tal reação é possível, mas na prática nossas vacinas supostamente mostram uma resposta imune forte o suficiente já após a primeira dose.36)Jarry J. The Doomsday Prophecy of Dr. Geert Vanden Bossche, McGill University, 24 Mar 2021 Eles também argumentam que, ao reduzir o número de pessoas infectadas, o que a maioria dos governos tenta atingir com vacinas, você reduzirá o número de mutações. Embora a verdade provavelmente esteja no meio, ela mostra a necessidade de uma discussão científica aberta sobre o impacto global dos programas de vacinação.
Questões de Responsabilidade Legal
Uma grande questão será a segurança a longo prazo dessas vacinas. Os testes de Fase III normalmente levam vários anos, mas foram encurtados por poucos meses. As tecnologias usadas para a maioria das vacinas são bastante novas e não temos muitos dados de segurança, exceto aqueles testes curtos. O tempo dirá o quão seguro eles são em relação aos eventos adversos de longo prazo. E nenhum fabricante da vacina está disposto a assumir essa responsabilidade.
Nos EUA, a questão da responsabilidade já estava claramente resolvida a favor dos produtores. A gripe suína em 1976 causou algum receio de que uma pandemia semelhante à gripe de 1918 se repetiria e motivou o CDC (Center of Disease Control) para emitir o desenvolvimento de uma campanha de vacinação de emergência em todo o país. Os produtores concordaram em fabricar a vacina com a condição de isenção de responsabilidade. A vacina foi produzida e administrada em tempo recorde a 45 milhões de americanos, mas por algumas razões inexplicáveis, o vírus não reapareceu no inverno seguinte. No entanto, cerca de 1 em 100.000 da população vacinada desenvolveu a síndrome de Guillain-Barré, e o Estado teve que cuidar da compensação de responsabilidade por esses casos.37)Liability for the Production and Sale of Vaccines. in Vaccine Supply and Innovation Devido ao aumento da pressão da indústria, desde outubro de 1988 todos os fabricantes de vacinas estão isentos de responsabilidade por qualquer vacina aplicada nos Estados Unidos. Durante esta crise recente, a fim de dar um incentivo, o Secretário de Saúde e Serviços Humanos absolveu todas as empresas das responsabilidades legais relacionadas a todas as atividades no combate ao vírus COVID-19 no Estados Unidos.38)Legal Immunity: A Reward for Innovators Combatting COVID-19. JDSUPRA March 18, 2020
COVID-19 and PREP Act Immunity. The National Law Review. Volume X, Number 358.
Durante a guerra fria, o departamento de vacinas do FDA (Food and Drug Administration) começou incluir oficiais militares a fim de facilitar a preparação de emergência para armas biológicas, e nesse contexto, foram aprovados procedimentos para autorização emergencial de vacinas, sendo agora utilizados pela primeira vez. As críticas também mencionam que as autoridades reguladoras nos Estados Unidos são amplamente infiltradas pelos defensores dos fabricantes de vacinas. Estudos independentes de universidades, que mostram os reais efeitos colaterais das vacinas, são deliberadamente suprimidos. Neste contexto de desconfiança generalizada, não é de admirar que o movimento anti-vacina ganhou força especialmente nos Estados Unidos.39)Heated Vaccine Debate – Kennedy Jr. vs Dershowitz, Youtube, Jul 23, 2020
Outros países têm leis de responsabilidade mais rigorosas em relação às vacinas, mas no caso das vacinas de COVID-19, nenhum produtor está disposto a assumir responsabilidades, e cláusulas de isenção de responsabilidade estão incluídas nos contratos assinados com os governos. Há agora debates acontecendo, sobre como a recompensa deve ser administrada para aqueles que desenvolverem eventos adversos resultando da vacina, especialmente em países mais pobres que não podem oferecer tal recompensa.40)Sam Halabi et.al. No-Fault Compensation for Vaccine Injury — The Other Side of Equitable Access to Covid-19 Vaccines. N Engl J Med 2020; 383:e125
Preocupações de Segurança
As novas tecnologias genéticas são realmente preocupantes. Temos alimentos geneticamente modificados em uso desde 1994, e até hoje há estudos em andamento sobre quais tipos de efeitos colaterais essa tecnologia está causando na nossa saúde. Se a humanidade tenta melhorar as plantas que Deus criou perfeitamente, algo está sempre saindo do equilíbrio. Agora a humanidade está dando um passo além em produzir vírus geneticamente modificados para serem injetados em nossa corrente sanguínea. Se isso vai ser uma bênção ou uma maldição ainda está para ser visto. Certamente, podemos esperar que ocorram várias reações alérgicas, semelhantes às que vemos com alimentos geneticamente modificados. O que mais eles vão trazer, ninguém pode dizer nesse momento. Para mim, os candidatos usando vacinas inativadas parecem ser um pouco mais prudentes.
Outro problema consiste em que todos os estudos são feitos em pessoas saudáveis e excluem cuidadosamente as pessoas que apresentam reações alérgicas ou outras condições adversas de saúde. Portanto, não temos dados de segurança sobre como grupos de pessoas vulneráveis reagem à vacina. Os choques anafiláticos ocorridos após a aplicação das vacinas Pfizer apareceram logo após a aplicação mais ampla, uma vez que os grupos vulneráveis foram excluídos dos ensaios clínicos. Um estudo israelense encontrou uma incidência de 1,2% dos casos de herpes zoster em um grupo de estudo com artrite reumática após a aplicação da vacina Pfizer.41)Furer V et.al. Herpes zoster following BNT162b2 mRNA Covid-19 vaccination in patients with autoimmune inflammatory rheumatic diseases: a case series. Rheumatology, keab345, … Continue reading Temos visto pessoas frágeis e idosas morrendo com mais frequência em resposta à vacina, portanto, esses riscos devem ser considerados com cuidado. Efeitos colaterais que pessoas saudáveis lidam com facilidade, como febre, náusea e diarreia, podem contribuir para um desfecho fatal em pacientes frágeis.42)Norway investigates 23 deaths in frail elderly patients after vaccination. BMJ 2021; 372 doi: https://doi.org/10.1136/bmj.n149
É interessante notar que, no Sistema de Notificação de Efeito Adverso de Vacinas no Estados Unidos (sigla: VAERS), normalmente são relatados cerca de 150 mortes por ano para todas as 70 vacinas aplicadas combinadas. Para as vacinas COVID-19, já temos quase de 6.000 mortes registradas no sistema, enquanto cerca de metade da população americana estava sendo vacinada. Não há provas de que todos esses casos foram necessariamente causados pela vacina, mas com cerca de 80% de todos os efeitos adversos relatados ocorrendo nas primeiras 24 horas, a probabilidade de que sejam causados pela vacina é alta. E também é um fato conhecido que nem todos os efeitos adversos estão sendo relatados, e algumas pessoas estimam que os números reais poderiam ser cinco vezes maiores. Provavelmente nunca saberemos os números exatos, mas podemos afirmar que as vacinas COVID-19 não são tão seguras quanto sua vacina contra a gripe comum.
No Brasil existe também um sistema de notificação de eventos adversos. Se você foi vacinado e teve alguma reação anormal, é importante que você faça sua notificação, para que as autoridades de saúde estejam cientes dos riscos envolvidos com a vacina. Aqui está o link:
https://notifica.saude.gov.br/onboard
Existe mais um outro sistema simplificado de notificação desenvolvido em colaboração com a OMS. Se consegue, pode até notificar nos dois sistemas. Aqui o link para o sistema do VigiMed:
https://primaryreporting.who-umc.org/Reporting/Reporter?OrganizationID=BR
Devido às limitações conhecidas do Sistema de Notificação de Efeito Adverso, o governo desenvolveu um aplicativo que permite um canal fácil para os candidatos vacinados notificarem eventos adversos de maneira conveniente. Os dados resultantes são armazenados no banco de dados V-Safe. Somente esses dados não estão disponíveis publicamente. Apenas um grupo seleto do CDC e alguns pesquisadores autorizados têm acesso a esses dados.
Robert Malone é um cientista que esteve envolvido no desenvolvimento da tecnologia de mRNA. Ele fez em uma postagem do LinkedIn a seguinte declaração sobre as vacinas atuais de COVID-19:
Mais uma vez, sinto que é necessário fazer uma declaração clara e inequívoca. Os dados indicam fortemente que as vacinas genéticas experimentais, incluindo o mRNA e as vacinas adenovirais recombinantes, salvaram vidas. Muitas vidas.
Mas também está cada vez mais claro que existem alguns riscos associados a essas vacinas. Vários governos tentaram negar que seja esse o caso. Mas eles estão errados. A coagulação associada à vacinação é um risco. A cardiotoxicidade é um risco. Esses são comprovados e discutidos em comunicações oficiais do USG, bem como comunicações de uma variedade de outros governos.
Com base no que tenho visto, acredito que outros riscos de toxicidade se tornarão mais aparentes. Estes incluem irregularidades menstruais, desenvolvimento de trombocitopenia, efeitos cerebrovasculares e reativação de vírus latentes, como herpes-zoster clínico.
Mas não sabemos quão prevalentes são, e o espectro de gravidade é desconhecido e possivelmente incognoscível porque o banco de dados V-Safe não está sendo compartilhado fora do CDC, os sistemas VAERS são profundamente falhos e simplesmente não temos os dados de segurança da forma abrangente para avaliar com precisão o risco / benefício para as várias coortes – idosos, adultos normais saudáveis, imunocomprometidos, gravidez, adolescentes, crianças e bebês. Particularmente faltam os dados de segurança de longo prazo necessários para avaliar os riscos, como complicações autoimunes que podem se manifestar meses ou anos após a vacinação. Isso é simplesmente um fato científico.43)LinkedIn Post, https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6812703149678243841/
Robert Malone
Segundo Robert Malone, o principal problema consiste na grande quantidade de proteínas spike circulando no corpo após a vacina. Um estudo mostrou que a proteína spike do vírus causa danos às células, independentemente da ação do próprio vírus em atacar as células para se replicar. 44)Lei Y et.al. SARS-CoV-2 Spike Protein Impairs Endothelial Function via Downregulation of ACE 2. Circulation Research. 2021;128:1323–1326 https://doi.org/10.1161/CIRCRESAHA.121.318902 Outro estudo mostrou que as proteínas de spike são capazes de influenciar a sinalização celular e podem levar à HAP, uma doença pulmonar grave, coagulação sanguínea, doença arterial coronariana, hipertensão e derrame.45)Suzuki Y et. al. SARS-CoV-2 Spike Protein Elicits Cell Signaling in Human Host Cells: Implications for Possible Consequences of COVID-19 Vaccines. Vaccines (Basel). 2021 Jan; 9(1): 36. … Continue reading As vacinas de mRNA e vetor viral estão inundando o corpo com uma quantidade considerável de proteínas de spike, que parecem estar causando em algumas pessoas suscetíveis sintomas que são de natureza variada e em alguns aspectos semelhantes à própria doença.
Um estudo analisou os efeitos adversos registrados na União Europeia. Eles descobriram que na Polônia havia apenas 16 eventos adversos registrados para cada 100.000 vacinas aplicadas, enquanto na Holanda esse número chegou a 706 eventos. Eles concluíram que essa diferença extrema é devido a diferentes padrões de relatórios. Eles também calcularam que, de acordo com os dados de relatórios holandeses, foram registrados 4,15 mortes e 16,7 efeitos colaterais graves para 100.000 vacinas aplicadas. Comparando esses dados com alguns estudos de vacinação israelenses, eles concluíram que provavelmente estamos causando 2 mortes pela vacina para evitar 3 mortes por infecções do COVID-19. 46)Walach H. et. al. The Safety of COVID-19 Vaccinations—We Should Rethink the Policy. Vaccines, 2020, 9(7) 693. DOI:10.3390/vaccines9070693
O estudo causou bastante turbulência, sendo atacado por vários lados. O jornal finalmente decidiu retratar o estudo.47)Retraction: Walach et al. The Safety of COVID-19 Vaccinations—We Should Rethink the Policy. Vaccines 2021, 9, 693. Vaccines2021, 9(7), 729; https://doi.org/10.3390/vaccines9070729 O principal motivo mencionado foi que não está comprovado que todos os eventos registrados no sistema foram realmente causados pela vacina. Isso é verdade e já o mencionamos para o banco de dados VAERS. Por outro lado, não podemos dizer com segurança a taxa de subnotificação, o que significa que não podemos confirmar se as coisas estão melhores ou piores do que o descrito neste estudo.
Para ser justo, devemos dizer que o número de vidas salvas com a vacinação também é proporcional ao grau em que um determinado país está sendo atingido pela pandemia. O benefício da vacina no Peru, por exemplo, seria maior do que em Israel, que teve dez vezes menos mortes durante toda a pandemia. Mesmo assim, precisamos discutir mais abertamente a questão de como proteger grupos vulneráveis de possíveis efeitos colaterais da vacina.
Analisando os dados disponíveis na base de dados VAERS, pode-se verificar que os efeitos adversos do sistema imunológico são os mais comumente observados.48)Rose J. A Report on the U.S. Vaccine Adverse Events Reporting System (VAERS) of the COVID-19 Messenger Ribonucleic Acid (mRNA) Biologicals. Science, Public Health Policy, and The Law Volume … Continue reading Isso levanta preocupações sobre a segurança das vacinas para pessoas com imunidade comprometida, e podemos esperar um aumento nas doenças auto-imunes. A proteína spike é possivelmente capaz de causar essa reação.49)Seneff S, Nigh G. Worse Than the Disease? Reviewing Some Possible Unintended Consequences of the mRNA Vaccines Against COVID-19. International Journal of Vaccine Theory, Practice, and Research Vol.2 … Continue reading Até mesmo o CDC admite que não temos dados de segurança suficientes das vacinas COVID-19 para pessoas com doenças autoimunes.50)Vaccine Considerations for People with Underlying Medical Conditions. CDC, Updated Apr. 23, 2021 E um artigo de 2018 faz a seguinte declaração sobre vacinas de mRNA em geral:
Uma possível preocupação poderia ser que algumas plataformas de vacinas baseadas em mRNA induzem respostas potentes de interferon tipo I, que têm sido associadas não apenas à inflamação, mas também potencialmente à autoimunidade. Assim, a identificação de indivíduos com risco aumentado de reações autoimunes antes da vacinação com mRNA pode permitir que precauções razoáveis sejam tomadas.51)Pardi N. et.al. mRNA vaccines — a new era in vaccinology. Nat Rev Drug Discov 17, 261–279 (2018). https://doi.org/10.1038/nrd.2017.243
Em Israel, foi estabelecido que a vacina Pfizer causava um risco de miocardite em homens jovens até 25 vezes maior do que o normal.52)Israel reports link between rare cases of heart inflammation and COVID-19 vaccination in young men. Science, Jun. 1, 2021 Também há dúvidas sobre a segurança da vacina durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre.53)Um estudo concluiu que a taxa de aborto no primeiro trimestre seria de 12,6% e a taxa normal publicada de 10-26%. Os resultados estão na tabela 4 deste estudo: Shimabukuro TT, Kim SY, Myers TR, et … Continue reading E algumas pessoas levantaram preocupações de que as vacinas poderiam causar infertilidade,54)Mowrey B. What Happened in Singapore? Unglossed, June 23, 20221 que é uma questão que pode ser estatisticamente provada apenas em alguns anos.
Conclusão
No final, a decisão de vacinar ou não deve ser uma escolha pessoal. Você precisa decidir se deseja correr o risco de tomar a vacina ou se deseja correr o risco de contrair a doença. Qual dos riscos é mais prevalente certamente depende de muitos fatores que são individuais para cada pessoa. Pessoas que estão em grupos de risco para COVID-19 podem estar mais inclinado a se vacinar, mas, por outro lado, serão exatamente o tipo de pessoa mais vulnerável aos efeitos adversos das vacinas. Com as crianças, podemos dizer com bastante segurança que não faz sentido vaciná-las, pois certamente os riscos superam os benefícios, uma vez que raramente estão contraindo uma forma grave de COVID-19.
É interessante mencionar que um estudo constatou que pessoas que já estavam previamente infectadas pelo vírus, apresentavam proteção semelhante a quem tomou a vacina, e esse grupo não recebeu nenhum benefício significativo com a vacinação.55)Shrestha N. et al. Necessity of COVID-19 vaccination in previously infected individuals. https://doi.org/10.1101/2021.06.01.21258176 A contagem de anticorpos suficiente foi normalmente encontrada até 9 meses após o primeiro teste positivo.56)Dorigatti I. et. al. SARS-CoV-2 antibody dynamics and transmission from community-wide serological testing in the Italian municipality of Vo’. Nat Commun 12, 4383 (2021). … Continue reading E embora os anticorpos estejam diminuindo em quantidade alguns meses após a infecção, foi demonstrado que as células B de memória podem fornecer uma resposta imunológica duradoura que deverá ser eficaz por muitos anos.57)Turner J et. al. SARS-CoV-2 infection induces long-lived bone marrow plasma cells in humans. https://doi.org/10.1038/s41586-021-03647-4 Em Israel, eles descobriram que a imunidade de uma infecção anterior é ainda mais eficaz do que a vacinação para proteger contra a variante delta.58)Rosenberg D. Natural infection vs vaccination: Which gives more protection? Israel National News, Jul 13 , 2021 Se já foi infectado pelo COVID-19, pode passar a sua dose a outra pessoa.
Se decidir ser vacinado, você deve se preparar para a vacinação com um sistema imunológico forte. Certifique-se de não ter gripe, tosse ou outra infecção por uma semana antes da vacina. Estudos têm demonstrado que dormir bem na noite anterior à vacinação melhora a resposta imunológica à vacina e diminui possíveis eventos adversos. Além de dormir, siga todas as outras recomendações do Desafio da Imunidade Blindada. Você pode minimizar grande parte da resposta inflamatória usando uma colher de sopa de óleo de linhaça começando 3 dias antes da vacina e continuando por 3 semanas após a vacina. Se achar necessário, você pode usar um antiinflamatório. A N-acetilcisteína também pode ajudar muito a controlar os danos da proteína spike.
Eu recomendaria fazer um teste de sangue de anticorpos antes da vacinação. Se o resultado for positivo, você não precisa ser vacinado. E se você tomar uma vacina dentro de 3 meses de uma infecção por COVID-19, isso pode até agravar o risco de efeitos colaterais da vacina.59)Noorchasm H. Death Of An Orthopod From COVID-19: Was It The Virus, Was It The Vaccine, Or Was It Both? medium.com Feb. 14 2021 Um estudo mostrou um aumento de 3 vezes nos eventos adversos em pessoas que tiveram uma infecção anterior por COVID-19. 60)Knapton S. Covid vaccine side effects up to three times more common in those who have had virus. Telegraph, March 5 2021
Olhando para este quadro de incertezas, pode-se perguntar por que não há mais discussão sobre segurança de vacinas nos círculos governamentais. O que parece é que a vacina é amplamente vista como a única forma de acabar com a pandemia. Partindo dessa perspectiva, muitas preocupações de segurança, que normalmente estão causando a suspensão de um programa de vacinação, são recebidas com muita hesitação, e qualquer discussão que critique seriamente a segurança dos programas de vacinação é considerada uma ameaça à segurança pública. Por essas razões, uma discussão aberta dessas questões raramente ocorre, mesmo nos círculos científicos.
A motivação dessa política é a crença de que vacinar pelo menos 70% da população criará imunidade coletiva e encerrará a pandemia. E realmente parece haver evidências de que em países como Israel, onde uma grande porcentagem da população é vacinada, a pandemia está diminuindo. Mas já mostramos que isso não se aplica as mutações e, até que tenhamos controlado a pandemia em todo o mundo, as mutações continuarão a surgir. Acredito que é hora de discutir medidas alternativas para complementar os programas de vacinação e de ter uma discussão científica aberta sobre risco e benefício para determinados grupos de pessoas.
Com tantas perguntas ainda precisando de uma resposta, pode-se questionar por que outras medidas de proteção não estão sendo levadas mais a sério. Há muito tempo sabemos que as pessoas com obesidade, diabetes tipo II, doenças cardíacas ou câncer são mais suscetíveis à doença.61)People with Certain Medical Conditions. CDC Por que não há intervenções para ajudar esses grupos de pessoas a controlar melhor suas doenças relacionadas ao estilo de vida? Sabemos que a maioria dessas condições pode ser prevenida ou mesmo revertida com um estilo de vida mais saudável. E por que os protocolos de tratamento precoce não estão sendo mais aplicados?
Há evidências crescentes de que a vitamina D desempenha um papel importante na melhoria da resposta imunológica contra uma infecção por COVID-19. Estudos mostram que as latitudes próximas ao equador foram afetadas muito menos pelas infecções por COVID-19.62)Gareth Davis et.al. Evidence Supports a Causal Role for Vitamin D Status in COVID-19 Outcomes. https://doi.org/10.1101/2020.05.01.20087965 Muitos outros estudos estão disponíveis sobre a correlação entre os níveis de vitamina D e as taxas de infecção por COVID-19, bem como a evolução da doença.63)Vitamin D and COVID 19: The Evidence for Prevention and Treatment of Coronavirus (SARS CoV 2). Youtube. December 10, 2020 Os especialistas sugerem que uma suplementação generalizada com 4.000 UI de vitamina D seria uma das intervenções mais baratas e eficazes para limitar a propagação da doença. Mas os governos ainda estão céticos em aceitar essa evidência, e a maioria das agências reguladoras ainda está publicando requisitos de RDA que são demasiado baixo para combater a deficiência generalizada.64)Experts send Vitamin D and Covid-19 open letter to world’s governments. Nutraingredients.com December 21, 2020
As vacinas podem reduzir o risco de ser infectado pelo vírus, mas nenhuma vacina pode garantir a você cem por cento de proteção. Existem muitos casos em que pessoas vacinadas foram infectadas e até morreram de COVID-19. Portanto, quer você decida se vacinar ou não, uma das medidas mais importantes que você pode tomar para se proteger é investir em seu sistema imunológico. E mesmo para o tratamento, não existe nenhum medicamento que possa curar a doença. A única coisa que vai vencer o vírus no final é o seu sistema imunológico.
Existem muitas medidas disponíveis para fortalecer nosso sistema imunológico, e temos em nossas próprias mãos como implementá-las em nossas vidas. Por esse motivo, lançamos o Desafio da imunidade Blindada em nosso site. Se você ainda não participou, recomendo fortemente que se inscreva e conheça todas as informações, para que você possa se proteger contra esta doença. Faça a sua parte!
Temos uma oportunidade especial para você. Se você deseja receber conselhos práticos sobre como implementar um estilo de vida que irá fortalecer a imunidade, participe do Desafio da Imunidade Blindada e prepare-se para enfrentar a pandemia com um sistema imunológico protegido.
Desafio da Imunidade Blindada
Martin Neumann foi treinado para Intervenções de Estilo de Vida em 1998 no Wildwood Lifestyle Center & Hospital. Desde então, ele deu palestras em diferentes partes do mundo sobre um estilo de vida saudável e remédios naturais. Ele é o fundador do site Saúde Plena.
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↑54 | Mowrey B. What Happened in Singapore? Unglossed, June 23, 20221 |
↑55 | Shrestha N. et al. Necessity of COVID-19 vaccination in previously infected individuals. https://doi.org/10.1101/2021.06.01.21258176 |
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↑64 | Experts send Vitamin D and Covid-19 open letter to world’s governments. Nutraingredients.com December 21, 2020 |
Emiliano Nunes Ferraz Nunes diz
Deus , não criou um corpo tão frágil assim que, tenha de depender de produtos sintéticos para o defender. Onde está o conhecimento do trabalho executado por nosso cérebro,, reconhecendo o certo é o errado dentro do nosso corpo. Como o corpo que sempre se defendeu expelido o impuro de dentro de nosso corpo, através de vômitos, diarreias, febres, não mais reconhece o que o está incomodando. Será que não está na hora de falar de Sol, água, frutas, verduras, exercício físico em contato com a natureza, a obesidade é tantas outras falhas não são a maior causa de nossas doenças. Vejam pessoas que se exercitam diariamente. Com certeza também tem uma alimentação segundo o que Deus nos oferece. Estão chovendo no molhado, grosseiramente falando.
Martin Neumann diz
Sim vc tem bastante razão. Existe um lugar para vacinas, mas talvez não apressados assim. Tem muitos estudos do Vitamina D protegendo contra o COVID-19, tem muito mais que se pode fazer em relação do estilo de vida como vc está falando, agora recentemente está chovendo de estudos com tratamentos exitosos, mas tudo mundo está esperando para a vacina terminar a pandemia.
LARISSA REIS FONSECA diz
Não penso que o texto choveu no molhado. Na verdade, ele esclarece como cada vacina funciona. O que é muito importante para que nós possamos escolher qual devemos tomar. Deus criou um corpo perfeito, mas o pecado corrompeu, então, devemos usar sim, todos os remédios naturais que Deus nos deixou e sempre buscar uma vida mais saudável e feliz dentro dos conselhos que temos para seguir. O texto em questão, como o próprio título diz, é para explicar o que precisamos saber sobre as vacinas, logo, cumpriu o que prometeu.
Adorei a leitura, foi esclarecedora!! Parabéns
Martin Neumann diz
Sim, precisamos ser bem informados, e basear as nossas decisões em fatos confirmados e não nos boatos que circulam nas redes sociais. Acho que ficou claro que tem muitas coisas experimentais, mas diferencias grandes entre os tipos diferentes das vacinas.
Wellington Rogério da Silva diz
Acabei de receber a notificação do artigo. Tão logo comecei a ler, percebi que tinha de terminá-lo, pois a análise dos dados e abordagem são muito interessantes. O que me deixa na zona de tensão, no entanto, são as outras abordagens. Do ponto de vista quantitativo, por exemplo, a campanha de vacinação em massa faz muito sentido. Sob essa ótica, é inclusive aceitável que se saiba que os casos de óbito ainda estão longe de ser um impedimento para a continuação das campanhas de vacinação. Por outro lado, não parece haver integração entre tantos distintos fabricantes, mas uma unificação. Diante disso, é o processo de globalização que parece sair ganhando, já que a massificação e homogeneização para um futuro consenso mundial devem sempre partir de uma necessidade: ontem foram as máscaras, hoje é a vacina. E amanhã? Por fim, do ponto de vista científico, há debates entre norte-americanos que insistem nesse ponto de vista de ataque ao DNA. Como não sou especialista no assunto, só me resta agradecer a Deus por nos dar discernimento, fé, esperança, bons hábitos alimentares, a Bíblia, o Espírito de Profecia e a vontade de levar aos outros esses seis itens citados para avançarmos na obra e acelerarmos a nossa redenção. No mais, não é uma vacina ou quaisquer medicações ou imunizantes que mudarão os planos de Deus. Obrigado pelo artigo!
Martin Neumann diz
Sim circulam muitas informações falsos ou tendenciosas nos dois posições, em favor e contra a vacina. Precisamos abordar o assunto com objetividade. Queria deixar claro que tem diferenças grandes entre a CoronaVac e a vacina de Oxford, que já é criticado por vários motivos diferentes. E por fim, tem vários perguntas ainda abertas sobre as vacinas, que somente o tempo vai responder. No fim, acho que precisamos prestar mais atenção em aumentar a imunidade, que me parece a tarefa mais importante durante a pandemia.
Linalva Machado Rego da Silva diz
Bom dia! Realmente,são muitas às informações. Mas ainda bem que temos vocês pra nos informar a verdade.E nos manter cientes da verdadeira situação. Obrigada! Pelo artigo.😊🙏
Rosana Cunha Romani diz
Esse Site vale ouro! Rico artigo! Obrigada Martin por Existir! Deus te guie e abençoe!